
Os Estados Unidos realizaram, uma ofensiva de grande escala contra o Irã, em resposta à escalada do conflito no Oriente Médio. A ação representa uma mudança significativa no posicionamento norte-americano e marca sua entrada direta nas hostilidades, ao lado de Israel.
A operação envolveu uma grande estrutura militar, com dezenas de aviões de combate, incluindo bombardeiros B-2 com capacidade stealth e mísseis Tomahawk lançados de navios. Os principais alvos foram complexos nucleares iranianos em Fordow, Natanz e Isfahan, considerados estratégicos para o programa de enriquecimento de urânio do país.
Segundo o governo dos Estados Unidos, as instalações foram “completamente neutralizadas”, e o objetivo foi impedir qualquer avanço do Irã na produção de armas nucleares. O presidente Donald Trump declarou que a missão foi um sucesso e que os EUA estão preparados para agir novamente, caso o Irã mantenha uma postura hostil.
A ofensiva, no entanto, já gerou reações intensas. O governo iraniano classificou os bombardeios como uma violação da soberania nacional e prometeu responder com força. Autoridades cogitam até mesmo o fechamento do Estreito de Ormuz, por onde passa grande parte do petróleo exportado mundialmente, o que já provocou alta nos preços globais do combustível.
Israel, por sua vez, agradeceu o apoio dos EUA e afirmou que agora será possível pressionar mais duramente o Irã, tanto militarmente quanto politicamente.
A comunidade internacional reagiu com preocupação. A Rússia condenou os ataques, enquanto a China alertou para os riscos de desestabilização em toda a região. A União Europeia pediu o retorno ao diálogo e à diplomacia, temendo uma escalada incontrolável.
O governo americano afirma que os ataques tiveram caráter limitado e não visam uma mudança de regime, mas deixou claro que novas ações poderão ocorrer se o Irã retaliar. Especialistas avaliam que, diante da gravidade do momento, há risco real de o conflito tomar proporções maiores, envolvendo milícias aliadas ao Irã e colocando em risco bases e tropas norte-americanas espalhadas pelo Oriente Médio.
Com os bombardeios desta sexta-feira, o mundo acompanha apreensivo os próximos passos de uma crise que se agrava a cada dia — e que pode redesenhar os rumos da geopolítica global.
Fonte: Redação CN